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NICOLAS SOPHIA

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SOBRE NICOLAS SOPHIA

Expor a minha vida em um site não foi uma decisão fácil de ser tomada. Precisei investir toda a minha criatividade, determinação e força de vontade nesse projeto. Mas no momento em que finalmente lancei meu site no ar em 2000, soube que estava fazendo a coisa certa. Aqui tenho a oportunidade de compartilhar as coisas que eu gosto, os lugares que eu descubro e alguns dos meus momentos mais íntimos com uma comunidade fiel que está sempre crescendo. Espero que você curta navegar pelo site e que se sinta confortável para entrar em contato comigo: seja para expressar a sua opinião, propor uma possível colaboração, ou qualquer coisa que te passe pela cabeça.

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Olivinha e Flamengo, uma história de amor além das quadras

Flamenguista de coração, ele tem mais de 10 temporadas defendendo a camisa Rubro-negra, uma trajetória vitoriosa e repleta de momentos marcantes

 

“Raça, amor e paixão”. A frase é um dos maiores símbolos do Clube de Regatas do Flamengo. Essas três palavrinhas estão presentes nos cantos das arquibancadas e têm o poder de emocionar qualquer torcedor Rubro-Negro. Nesse caso, não encanta apenas quem está na torcida e não se aplica somente ao clube. Há um jogador que se identifica com essa frase: Carlos Alexandre Rodrigues do Nascimento, popularmente conhecido como Olivinha ou “Deus da Raça” para os torcedores e fãs. Aos 36 anos, ele provou ser um dos jogadores que mais honra a camisa do clube. Já atuou em dez temporadas pelo basquete profissional do Flamengo e tem seu nome eternizado na história, mas ainda almeja mais. Por isso, parte para sua 11º temporada, uma trajetória repleta de títulos, desafios e alegrias.

A paixão pelo basquete: Origem


Nascido e criado na Praça Seca, Rio de Janeiro, Olivinha sempre demonstrou vontade de praticar esportes. “Eu estava sempre lá, jogando a bola para o alto, futebol, basquete”. Ele comenta que desde criança sempre foi alto e por conta disso jogava futebol como goleiro, mas achava chato e procurava um jeito de jogar na linha. Porém a habilidade com os pés não o ajudava. Foi por esse motivo que ele começou a priorizar o basquete e, aos 10 anos, começou a treinar no clube de seu bairro, Jacarepaguá Tênis Clube. Ficou por lá durante cinco anos e em 1998 sua vida como atleta tomou proporções inimagináveis. Com 15 anos deixou o basquete de Jacarepaguá e iniciou sua carreira na base do Flamengo.


O primeiro contato

Sua estreia no Mengão não poderia ter sido melhor. Em sua primeira temporada com o elenco juvenil, Olivinha fez parte do time campeão de forma invicta e já era considerado parte do quinteto titular, além de ter sido treinado pelo multicampeão Paulo Chupeta, um dos responsáveis pelo amadurecimento do atleta durante sua formação. Continuou por lá até 2002, pois nesse ano Carlos Alexandre deixava as categorias de base e partia para o elenco principal do Flamengo. Sua temporada de estreia foi recheada de acontecimentos inesquecíveis. Foi campeão carioca daquele ano, ganhando seu primeiro título no profissional e por consequência das boas atuações foi convocado para Seleção Brasileira de Basquete e recebeu homenagens e presentes do Flamengo. Tudo isso já é emoção suficiente para um ano, mas na vida de Olivinha tem espaço para muito mais.


Não basta apenas estrear sendo campeão e convocado pelo Brasil. O menino de 19 anos, com toda uma carreira pela frente, dividia a quadra com duas pessoas consideradas fenomenais para ele. Um deles é ninguém mais ninguém menos que Oscar Schmidt, o “Mão Santa”, um dos maiores jogadores de basquete da história. Praticamente aposentado e com uma carreira consagrada na bagagem, Oscar o ajudou muito por conta de toda experiência e aprendizado ensinado durante o dia a dia. “Um dos caras com quem eu mais aprendi no Flamengo”. Outro jogador extremamente importante vem de família e é o motivo para Carlos Alexandre ser chamado de Olivinha. Seu irmão Olivia foi uma inspiração para se dedicar ao basquete e levar o esporte como profissão. Jogar ao lado dele em sua primeira temporada foi algo inesquecível. “Sou muito grato por todo incentivo que ele me deu e me dá até hoje”.

Depois de seu ano de estreia no profissional, Olivinha fez um 2003 bom, mas o time não conquistou nada. Já em 2004 ele se destacou em quadra e fez parte do vice-campeonato do Brasileiro, melhor marca até então do clube. A atuação foi tão boa que chamou a atenção de clubes como Mogi, aí se encerrou o primeiro ciclo de Olivinha e Flamengo. Voltou para uma temporada em 2006 e conquistou um carioca, mas como o Flamengo ainda não era uma unanimidade do basquete, partiu para novos ares ao fim do ano, rodou cinco anos e meio pelos clubes Barreteiros do México, Uberlândia, de Minas Gerais e Pinheiros, de São Paulo. Depois de adquirir mais experiência, voltou ao Flamengo no meio de 2012 e, desde então, não quis saber de outro clube.


Um retorno triunfante


A terceira passagem do Olivinha pelo Flamengo começou a todo vapor. Chegou com a responsabilidade de ser um dos pilares de um time que vinha de três temporadas sem títulos no NBB, todos conquistados pelo rival Brasília. Para ele essa temporada ficou titulada como a mais marcante, muito se deve a conquista da primeira NBB. “Foi memorável por ter sido a primeira, por ter marcado a minha volta e ter servido como ponta pé”. No caso, essa frase dele se refere à sequência de quatro temporadas seguidas sendo campeão da NBB, marcando a soberania do Flamengo no Brasil e no cenário internacional, pois também foi vencedor da Liga das Américas e a Copa Intercontinental. “Eu me sinto um privilegiado por ter participado de uma geração que ganhou tudo”.


Durante todo esse período, o Flamengo foi superior aos adversários, mas a conquista da temporada 2015/2016 teve um gosto a mais para Olivinha. Por conta de suas atuações, ele foi coroado como o MVP do campeonato, mas não foi isso que mais o emocionou. A equipe do Flamengo não era considerada a favorita e muitos achavam o time fraco e incapaz de ser campeão novamente, mas, de acordo com o atleta, o trabalho e a dedicação foram a chave para acabar com as críticas. Uma conquista suada fez Olivinha cair em lágrimas de alegria. “Quando acaba o jogo vai todo mundo comemorar e eu fico no cantinho chorando de emoção, pois passei o jogo todo tentando provar para as pessoas que falaram que a gente não ia conseguir”.


Para demonstrar a importância do Olivinha nessas conquistas foi feito um gráfico mostrando a média geral em alguns quesitos importantes do basquete, Veja abaixo:

Liderança, Experiência e Emoção


Realmente conviver com a emoção faz parte da rotina de um atleta, mas é mais fácil lidar com ela quando o time está em boa fase e não no período de seca. Assim que essa conquista de 2015/2016 passou, o Flamengo ficou duas temporadas sem conquistar nenhum título, 2016/2017 e 2017/2018, algo considerado incomum. Olivinha, como um dos mais experientes e com mais tempo de casa do time, tinha que segurar a barra da pressão da torcida e transformar a pressão em motivação. “Essas duas temporadas em que não conseguimos o título serviram de aprendizado para nós, e essas experiências nos deixaram calejados”. Assim, partiu para a temporada 2018/2019 em busca de retomar o rumo das conquistas.


Nessa temporada o time modificou muitas peças. Olivinha, que já era um dos remanescentes se tornou ainda mais líder dentro do elenco. E ele representou dentro de quadra, fazendo o Flamengo voltar a ser vitorioso no cenário nacional e Olivinha novamente recebeu um prêmio de MVP, ou seja, cumprindo bem seu papel de liderança. “Nós conversávamos bastante a respeito de voltar a ser campeão e do quão importante seria essa temporada. No fim, deu tudo certo”. E deu tudo certo mesmo, pois seu contrato foi renovado por mais um ano, para a temporada que acabou de começar. “Entraremos com uma responsabilidade de defender o título brasileiro e de buscar novas conquistas. Com certeza trabalho não vai faltar”. Se o título vai vir ninguém sabe, mas todos sabem que essa história de “raça, amor e paixão” entre Olivinha e Flamengo está longe de ter um fim.

O Deus da Raça


Como surgiu esse apelido? “Deus da Raça” é como a torcida apelidou Olivinha, mas sabe de onde veio esse apelido? Assim era chamado um dos principais jogadores da história do Flamengo no futebol. Rondinelli, o “Deus da Raça”, atuou no clube durante seus anos mais vitoriosos e ficou marcado por sempre “dar a vida” dentro de campo e encantar a torcida por sua entrega, característica semelhante à de Olivinha. “Ser comparado ao Rondinelli, o verdadeiro “Deus da Raça”, é motivo de muito orgulho, pois ele é um dos grandes ídolos da história do Flamengo”.


No basquete, o maior sinônimo de raça é a busca por rebotes, tanto ofensivos quanto defensivos, e dois motivos comprovam que Olivinha é merecedor desse apelido. Na NBB, quando um jogador atinge dez rebotes, já é uma marca importante na partida, Olivinha é o único jogador do campeonato a agarrar 20 rebotes ou mais duas vezes no campeonato. Isso mostra o quanto ele se dedica nesse quesito. Não é à toa que ele é o maior “reboteiro” de toda história da NBB. No primeiro jogo dos playoffs contra o Corinthians na temporada 2018-2019, o Deus da Raça atingiu a marca de três mil rebotes, se tornando o primeiro jogador a alcançar esse número surpreendente.






Para exemplificar ainda mais sua participação defensiva foi pego as médias gerais de rebotes da última NBB, confira no Infográfico abaixo:


Entenda mais sobre a identificação entre Olivinha e torcida no vídeo a seguir:


Hall dos cestinhas


Seu desempenho defensivo é inquestionável e os números comprovam, mas como Olivinha se sai ofensivamente? Atuando como Ala-Pivô, ele não tem o papel de ser o carregador/cestinha das partidas, ainda mais porque joga ao lado de jogadores como Marquinhos e Marcelinho (Aposentado), os dois maiores cestinhas da atual geração do Flamengo. Mas mesmo essa não sendo sua função principal do Olivinha tem uma média geral aproximada de 12 pontos por partida, um número bem expressivo. Sua contribuição no ataque é tão importante que no dia 27 de maio de 2018, ele superou a marca de cinco mil pontos no NBB. Além dele só cinco jogadores atingiram essa marca: Shamell, Marcelinho, Marquinhos, Alex e Giovannoni.

Não são todos os jogadores que têm um bom aproveitamento no ofensivamente e conseguem ser incontestáveis defensivamente. Ter um jogador assim no elenco aumenta muito as chances de conquistas de um time. Será que Olivinha é mesmo diferenciado em sua posição?

Títulos e Recordes


Nos campeonatos nacionais, Olivinha conquistou o NBB cinco vezes (2012/2013, 2013/2014, 2014/2015, 2015/2016, 2018/2019), no Carioca já conquistou nove títulos (2002, 2006, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2018 e 2019) e para fechar ganhou um Super 8 em 2018. Em campeonato internacional ele também não passa em branco, no ano de 2014 foi titular nas conquistas da Liga das Américas e na Copa Intercontinental. Um dos jogadores mais vitoriosos do Basquete brasileiro, nas campanhas dessas conquistas da NBB Olivinha foi premiado com dois MVP, título dado ao melhor jogador da final, 2015/2016 e 2018/2019,e ao lado de Giovannoni são os únicos jogadores que conquistaram essa marca mais de uma vez.


Dois recordes que Olivinha possui na carreira já foram citados no texto, o de maior “reboteiro” da história no NBB, citado no tópico “O Deus da Raça, marca que ele lidera isoladamente e com folga, o outro é a marca de mais de cinco mil pontos na NBB, comentado no tópico o Hall dos cestinhas. Mas para alcançar esses dois objetivos foi preciso muito jogo e é sobre isso que se trata seus próximos recordes. Só na NBB Olivinha tem uma média de 38 jogos por temporada, em abril de 2015, o Flamengo enfrentou o Pinheiros e esse jogo ficou marcado na história, pois se tornou o primeiro jogador a completar 250 jogos na liga. Já em janeiro de 2018 ele alcançou 200 jogos com a camisa do Flamengo, recebendo uma comemoração e um presente do clube pela marca. Mas quem disse que está bom? Na estreia da atual temporada ele chegou a 400 jogos no campeonato, algo jamais visto, mas, segundo ele, ainda virão muito mais jogos, conquistas e recordes.




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